segunda-feira, 24 de novembro de 2014
A verdade sobre viajantes do tempo
Como saberíamos se viajantes do tempo estão visitando o presente? Você poderia procurar por pistas – mas a melhor indicação pode ser encontrada na Internet. Infelizmente, dois pesquisadores tentaram procurar por pistas sobre viagem no tempo na rede… e voltaram com nada.
É um estudo não-publicado que aparece no arquivo de pré-impressão na Cornell University Library, mesmo assim, é bem interessante. Semelhante a olhar para fotos ou notícias de inconsistências cronológicas, ou o caso em que um homem chamado John Titor contou a Internet que o mesmo veio do futuro, os pesquisadores Robert Nemiroff e Teresa Wilson procuraram na web por informações não disponíveis anteriormente. Tecnicamente falando, este não foi um estudo investigando a plausibilidade física de viagem no tempo; em vez disso, os autores do estudo tentaram provar a viagem no tempo descobrindo dados anacrônicos (isto é, cronologicamente impossíveis) na Internet.
“Tecnicamente, o que foi pesquisado para o estudo não foram viajantes do tempo em si, mas sim traços informativos deixados por eles,” escrevem os autores.
Para o estudo, a dupla escolheu dois termos que não poderiam ter existido até tempos recentes, sendo eles o “Papa Francisco” e o “Cometa ISON.” O papa atual é o primeiro na história a ter este nome, e o ISON só foi recentemente descoberto. Nemiroff e Wilson pesquisaram hashtags no Google e no Twitter mencionando estes dois termos ao longo dos últimos sete anos. Eles também realizaram pesquisas no site da NASA Astronomy Picture of the Day (APOD).
E como eles não são estúpidos, os pesquisadores também solicitaram aos viajantes do tempo a responder ativamente a um pedido de comunicação presciente. Para isso, eles pediram aos hipotéticos viajantes do tempo para responder com uma comunicação incluindo tanto o termo em hashtag “#EuPossoMudaroPassado2″ ou também “#EuNãoPossoMudaroPassado2″ em ou antes de agosto de 2013.
Infelizmente (ou felizmente, dependendo da sua opinião sobre viagem no tempo), Nemiroff e Wilson não encontraram uma evidência sequer de viajantes no tempo. Mas eles admitem que isto não é a prova definitiva de que a viagem no tempo não é possível. Os pesquisadores concluem o estudo com estas palavras:
“Em primeiro lugar, pode ser fisicamente impossível para viajantes do tempo deixarem qualquer vestígio de sua estadia no passado, incluindo até mesmo restos informativos na Internet. Segundo, pode ser fisicamente impossível para nós encontrarmos informações como estas que violariam alguma lei desconhecida da física, possivelmente semelhante à Conjectura de Proteção Cronológica. Além disso, viajantes do tempo podem querer não ser encontrados, e podem ser bons em esconder seus rastros. Adicionalmente, viajantes do tempo podem não ter deixado os rastros específicos que estávamos procurando. Para finalizar, nossas buscas não foram abrangentes, de modo que mesmo se os viajantes do tempo deixassem as pistas que estávamos procurando para o estudo, nós possivelmente podemos te-las perdido devido ao erro humano, a supervisão, a incompletude dos catálogos e pesquisas da Internet, ou marcas de tempo imprecisas.
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